quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Saudades da Sacha

Minha companheira fiel não está mais comigo, foi cuidar da minha vózinha lá céu. É esse o pensamento que me conforta no momento. Perdi minha gatinha persa de 7 anos, a Sacha.
A Sacha apareceu pra mim com uns 3 meses de idade, a dona dela tinha um gatil, e na época deixou a Sacha pra doação na clínica veterinária de uma amiga minha, a Raquel. Raquel sabia que eu estava procurando um gatinho pra mim, e assim que a Sacha apareceu, ela me ligou correndo e lá fui eu buscá-la. A Raquel me contou que a dona não queria mais ela, por ter um problema genético, mas na época não me liguei em saber mais do problema, porque não era nada aparente, físico. E apaguei essa informação da minha memória.

Toda arredia, desconfiada, medrosa. Eu já tinha o Bóris e a adaptação dela em casa foi difícil, mas nada que duas semanas de muita dedicação e amor não superassem. Em 2 semanas os dois já se amavam de paixão, hahaha. Brincavam muito. O Bóris sempre foi o levado, ela sempre foi a calminha e amorosa. Era muito apegada a mim, e eu a ela.

Sempre que podia se jogava no meu colo, me ajudava nos estudos deitando em cima dos livros, em cima do notebook, enfim, era minha parceira amigona. E foi assim até o fim. Eu não percebi os sintomas da doença. Faz 5 dias que ela morreu e a vet me ligou pra contar o motivo de tão rápida morte. Ela estava com Doença do Rim Policístico (PKD) uma doença genética, sem cura. Agora eu entendi o porque que a dona de um gatil de persas literalmente deixou a Sacha pra doação. Porque o gato que tem essa doença não serve pra mais nada. Como assim pra mais nada????? Ela fez muita coisa por mim
nesses 7 anos! Ela jogou a Sacha fora, literalmente, e eu fui muito feliz por ela ter feito isso. A Sacha só apresentou os sintomas neste ano, mas até então, era uma gata normal como qualquer outro bichinho. Mas pra dona do gatil, a Sacha estava condenada, gatos com essa doença genética não podem procriar, então, era prejuízo pra ela. A Sacha era um doce e me fez muito feliz, até os últimos dias da vida dela.

Eu estava me culpando por não ter visto os sinais da doença, interpretei de outra forma o que ela tava tentando me mostrar: ela estava urinando em qualquer lugar da casa, e bebia muita água. As vezes dormia do lado do potinho, e dava mais atenção ao pote de água, do que o de comida. Mas ela comia normalmente. Eu a via comendo, mas não percebia se ela comia suficiente. Uma semana antes dela morrer, eu dei um sache de wiskas pra ela e vi que ela não comeu tudo, como sempre acontecia. Mas não dei bola, achei que pudesse estar satisfeita mesmo. Mas a vet me disse que ela estava com aftas na boca, e que comer machucava. Esse negócio da urina pela casa, eu cheguei a pensar que fosse pra chamar a atenção, pois eu havia pego uma outra gata persa a pouco mais de um ano, e elas nunca se deram muito bem. Ela emagreceu muito também, mas não percebi por causa dos pelos abundantes. Foi levando-a num banho que a vet viu que ela estava com fungos na pele e abaixo do peso normal. Não deu tempo pra iniciarmos um tratamento, infelizmente.

Agora posso me conformar que fiz tudo o possível, o que estava ao meu alcance pra tornar a vida dela melhor do que ela poderia ter tido naquele gatil. Eu a amei, como se ela fosse viver pra sempre, sem restrições, sem preconceito, um amor verdadeiro, incondicional me dediquei a ela e ela a mim. Sem cobranças, a gente apenas se amava. Como o amor deve mesmo ser. Hoje ela tá lá no céu, cuidando da minha vó, com certeza.

Estou triste sim, pois ela foi retirada bruscamente da minha vida. E a gente nunca está preparado pra isso. Embora eu saiba que a única certeza nessa vida, é que um dia nós vamos morrer...
Mas entendo que cumpri minha missão, amei e continuarei amando-a dentro do meu coração e em minha memória, embora hoje seja mais difícil de conviver com a ausência dela em casa.
E como a bichinha faz falta, ô!!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tempo

Me identifiquei muito com este texto do meu colega Fernando Palermo
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Tempo para ler. Tempo para viajar. Tempo para pensar. Tempo para escrever. Preciso de tempo para conferir as horas e ver que estou quase atrasado. Preciso de tempo pra sair correndo. Tempo pra conferir a previsão do tempo. Tempo pra sair a tempo.

E a pressa é tanta que já não escrevo mais o "para" e passo a usar a contração. Gasto menos tempo com uma letra a menos. A pressa é tanta que os dias passaram a durar 20 horas até virar o amanhã.

Vivo com pressa. Pressa pra aproveitar o tempo. O tempo que não tenho. O tempo que busco, persigo, mas nunca chego a tempo de pegá-lo e pará-lo. É sempre assim, o tempo não pára. Corre. Voa.

Falando nisso, vou correr. Atrás dele. Será que ainda dá tempo?
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Uma coisa é certa, o tempo não volta atrás, só nos resta fazer melhor, o que foi feito errado anteriormente.
A vida nos dá essa oportunidade, mas às vezes, as pessoas não.
As pessoas passam, e a vida continua.... corrida, sem tempo, ou muito tempo, cabe-nos administrar da melhor forma que podemos, e que conseguimos, ou que queremos. O tempo é o senhor da razão também, e o tempo vai mostrar a verdade.
Obrigada Palermo pelo seu tempo!!! Tirei um tempo pra pensar no tempo.

Pra finalizar com duas musiquinhas sobre o tempo:
Tempos Modernos - Lulu Santos
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há prá viver
Vamos nos permitir...

Sobre o tempo - Patu Fu
Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Miss imperfeição

(Texto na Revista do Jornal O Globo)

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Músicas e Michael!

Hoje é dia de música por aqui:



Tem essa também:

A mulher arrebenta no piano, na voz e é linda!!!!
Enjoy!

Ah, por último, mas não menos importante:


Muito bom, me mijei de rir!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Novidades por aqui

Sei que ando muito ausente por aqui, mas tudo tem uma boa explicação: nas últimas semanas estava em função do término do meu MBA em teste de software. Bom, ótimas notícias, passei em tudo, e agora sou especialista na minha área. Yeeeeeeeeahhhhhhhh. Devo dizer que tomou um bom tempo, mas valeu a pena.
Um outro acontecimento que me trouxe muita alegria foi ter passado no vestibular da UFSC. Fiquei sabendo esta semana também, então, tenho dois grandes motivos pra comemorar!
Você deve tá se perguntando: passou no vestibular da UFSC????? Que vestibular é esse no inverno??? Eu respondo: SIM SIM, a UFSC oferece cursos a distância, e o vestiba foi há umas duas semanas atrás. O curioso é que eu não criei expectativa alguma com relação a prova, e mesmo pra passar!!! O índice tava 7 e pouco por vaga, eu nem me esquentei. No dia fui lá, super tranquila, nem aí pra hora do Brasil, hehehe, fiz a prova como quem tava lendo uma revista, e respondendo aqueles testes pra se conhecer melhor, hehehe. Em uma hora e meia havia terminado a prova, fiquei 30 minutos literalmente cochilando na cadeira. Peguei o gabarito por curiosidade e fui embora. Final da tarde saiu o gabarito oficial, e eu fui conferir: comecei acertando tudo, nem acreditava, achava que tinha transcrito errado o gabarito, fui até o final e tudo certo, my god!!! Havia errado apenas 2 questões de 30!!! Dai o frio na barriga bateu: ai meu deus, será que passei mesmo? Dai criei expectativas sobre isso, até o dia que vi meu nomezinho na lista, EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!
Tô pensando em escrever um livro pra vestibulandos, dando dicas pra antes da prova e tal, hehe. Brincadeira. Eu queria ter tido a sabedoria e maturidade que tenho hoje na época que fiz meu primeiro vestibular. Porque 90% da prova foi isso: maturidade, o resto foi conhecimento.
Tô muito feliz mesmo, e agradeço o apoio de todos os envolvidos direta e indiretamente nesse meu processo de aprendizagem contínua.
Beijos!!!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Feliz dia das mães!

Linda homenagem que fizeram aqui na empresa pro dias das mães.
Dá até vontade de ser também... hahhaa.
Feliz dia das mães a todas as minhas amigas que são mães, e claro, pra minha mãezinha, te amo muito!
Clique na imagem para ver melhor.

Texto: Fernando Palermo
Arte: Daniella Amaral

domingo, 12 de abril de 2009

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim…

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu a amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível…

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho… Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento…e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe… Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ela é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena.

Mário Quintana

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Considerações sobre amar

1- Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
'Ah,terminei o namoro...'
'Nossa,quanto tempo?'
'Cinco anos... Mas não deu certo... acabou!'
'É não deu...'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

2- Hoje, não acredito muito nos 'opostos se atraem'.
Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais.
E sempre esta é a parte mais insatisfeita.
Acredito mais em quem tem interesse em comum.
Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste.
Freqüentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus.
A extrovertida e o caretão anti-social. É complicado e depois, entra naquela questão de 'um querer mudar o outro, ui..'.
Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!

3- Cama é essencial!
Aliás, pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranqüilas.
O garanhão insaciável e donzela sensível; acho meio estranho.
Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual.
Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.

4- Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
As vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
As vezes ela é carinhosa , mas não é fiel.
As vezes ele é atencioso , mas não é trabalhador.
As vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

5- Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se
não bate... mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.

6- Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos.
Mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice-versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

7- Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração, decepção.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. È mais previsível!!!
Na vida e no amor, não temos garantias.

E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

Autor desconhecido

segunda-feira, 9 de março de 2009

Querido e Amado irmão

Querido e Amado irmão

Visando o bom andamento dos processos aqui dentro de casa, venho por meio desta, disponibilizar o relatório de gastos do mês de fevereiro.

Água: R$21,87
Fone: R$118,65
Luz: R$67,83
TV a cabo: R$124,90

Totalizando R$333,25, sendo que estas despesas serão divididas por 2, totalizando R$166,625.

Devo acrescentar como despesas extras ainda, o conjunto de lençol pra sua cama que eu tive que comprar e que me custou R$90,00. O total agora sobe pra R$256,625. Ah, lembrei-me que tive gastos também com sabão em pó, amaciante e sabonetes (ver notas anexas R$21,485 a sua parte). Nota-se que o total geral subiu pra R$278,11. Considerando que você ficou responsável pelo pagamento do boleto do plano de saúde, por favor, desconte desse valor a minha parte da mensalidade. Lembrando que nestes valores não estão inclusos os gastos com limpeza do seu quarto, a mão de obra para passar suas roupas e limpar a sujeira na pia da cozinha. Se arredondarmos os débitos, você fica me devendo R$200,00.


Agradeço imensamente a sua compreensão, e fico no aguardo do reembolso desses valores.

Sua querida e amada irmã.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Gente, quero reproduzir o lindo cartão que recebi aqui na empresa hoje. Me arrepiei todo, hehe.

Acho q todos os dias deveriam ser das mulheres, afinal sem nós, o mundo não seria nada, hahaha.

"Dia 8 de março é dia da mulher, mas já antecipamos a homenagem. Hoje as moçoilas do IEA, Knowtec e Talk receberam uma lembranaça para marcar a data. Veja fotos no Diga Lá.

Além disso um cartão especial com o voluptuoso texto redigido por nosso redator dedos-de-mel Fernando Palermo deu o clima para esse dia especial.

Agora a homarada que está lendo esse post faça o favor de deixar um comentário em homenagem às mulheres nesse post. E não esqueça de domingo parabenizar toda mulher que você encontrar pela frente (tá, exagerei). Caprichem!"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Perde o Gato

Um jornal é lido por muita gente, em muitos lugares; o que ele diz precisa interessar, senão a todos, pelo menos a um certo número de pessoas. Mas o que me brota espontaneamente da máquina, hoje, não interessa a ninguém, salvo a mim mesmo. O leitor, portanto, faça o obséquio de mudar de coluna. Trata-se de um gato.

Não é a primeira vez que o tomo para objeto de escrita. Há tempos, contei de Inácio e de sua convivência. Inácio estava na graça do crescimento, e suas atitudes faziam descobrir um encanto novo no encanto imemorial dos gatos. Mas Inácio desapareceu — e sua falta é mais importante para mim, do que as reformas do ministério.

Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra.

O fato sociológico ou econômico me escapa. Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido. Eram duas da madrugada quando o pintor Reis Júnior, que passeia a essa hora com o seu cachimbo e o seu cão, me bateu à porta, noticioso. Em suas andanças, vira um gato cor de ouro como Inácio — cor incomum em gatos comuns — e se dispunha a ajudar-me na captura. Lá fomos sob o vento da praia, em seu encalço. E no lugar indicado, pequeno jardim fronteiro a um edifício, estava o gato. A luz não dava para identificá-lo, e ele se recusou à intimidade. Chamados afetuosos não o comoveram; tentativas de aproximação se frustaram. Ele fugia sempre, para voltar se nos via distantes. Amava. Seria iníquo apartá-lo do alvo de sua obstinada contemplação, a poucos metros. Desistimos. Se for Inácio — pensei — dentro de um ou dois dias estará de volta. Não voltou.

Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual.

Depois que sumiu Inácio, esses pedaços da casa se desvalorizaram. Falta-lhes a nota grave e macia de Inácio. É extraordinário como o gato "funciona" em uma casa: em silêncio, indiferente, mas adesivo e cheio de personalidade. Se se agravar a mediocridade destas crônicas, os senhores estão avisados: é falta de Inácio. Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores.

Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos. Se Inácio estiver vivo e não seqüestrado, voltará sem explicações. É próprio do gato sair sem pedir licença, voltar sem dar satisfação. Se o roubaram, é homenagem a seu charme pessoal, misto de circunspeção e leveza; tratem-no bem, nesse caso, para justificar o roubo, e ainda porque maltratar animais é uma forma de desonestidade. Finalmente, se tiver de voltar, gostaria que o fizesse por conta própria, com suas patas; com a altivez, a serenidade e a elegância dos gatos.

Carlos Drummond de Andrade
Crônica extraída do livro Cadeira de balanço - Editora Record, RJ

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Postei esse conto por dois motivos:
1. Não, meus gatos não fujiram, ao contrário. Estão bem em casa, no conforto dos cantos que se tornaram proprietários. São meus companheiros fiéis, seja na sala, no quarto ou até no banheiro, aguardando eu sair do banho pra entrarem no box, pra tomar a água que ficou por ali (eca). Isso quando não pedem pra "tomar" banho junto. Sim, o Bóris fica num cantinho, lambendo as gotas de água que nele caem enquanto tomo o meu banho.
2. O segundo motivo é a imagem ali, do Chat Noir. Esse gato me intrigava há muito tempo. Cheguei a pintar uma tela inspirada nele. Quando fui à Paris, coloquei na minha cabeça que iria procurar por este lugar. Chat Noir era um pub, um cabaré na região entre o Montmartre e o Moulin Rouge, nas antigas. Bom, não fiz muito bem
a minha pesquisa hehe, pois achei esse lugar por acaso. Explico: quando eu tava lá, fiz uma pesquisa de endereço rapidamente. Beleza. Como não tinha nenhuma noção de espaço e lugar, eu acabei esquecendo o papelzinho no hotel. Idiot! I know! Well, whatever! Fui fazer meu turismo básico. Fui na Basílica de Sacre Coeur e saindo de lá, fui em direção ao Moulin Rouge. Lá pelo fim do caminho, (andei muiiiiiiito), de repente me deparo com o tal bar! Nossa, minha alegria de ter achado tão por acaso o maldito lugar, hahahahaha, nunca vou esquecer. Pena que as fotos não ficaram boas. Enfim, entrei, tomei um ice tea, bati umas fotos proibidas hahaha, e ganhei meu dia. Fiquei pensando nas paredes cheias de histórias, nas pessoas que por ali passaram, nos detalhes encravados nas paredes, aquilo tem muitos anos! Confesso que me emocionei. Aliás, Paris inteira é pura história! Se tem um lugar que indico pra todos visitarem é Paris! Tem que ir! Vale muito! Bju pra quem lê!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ai modeuso, recebi essa corrente de uma pessoa muito querida, que reencontrei depois de anos. Incrível como o mundo dá voltas e os nossos caminhos se cruzam sem que ao menos esperemos...

E atendendo a convocação da Geisi… lá vou eu…

Primeiro, as regras para o jogo:

  • Colocar o link de quem te indicou para a brincadeira. Done!
  • Escrever as regras para deixar o jogo mais claro. Done!
  • Contar seis fatos aleatórios sobre você. A seguir.
  • Convocar seis blogueiros para fazerem o mesmo. Os azarados estarão indicados abaixo.
  • Avisar os convocados. É né... coitados....

Seguem então, os fatos…

  1. Tenho uma tatuagem de gato que parece uma lagartixa, tá na nuca.
  2. Tenho me sentido melhor dormindo menos que 8 horas por dia (tô pasma).
  3. Amo de paixão meu sobrinho Eduardo, quero um igual pra mim.
  4. "Já comi goiaba bichada mesmo sabendo que estava bichada." Esse é da Geisi, mas tenho que completar: o bicho maior come o menor, so, no problem!
  5. Sou escorpiana "da gema", bem 8 ou 80.
  6. Tô aprendendo a gostar de coisas que nunca pensei que faria.

É isso, foi difícil encontrar esses 6 fatos, hahaha, mais difícil será encontrar 6 outros blogueiros...

Agora, convoco meus amigos Tossulino, Marcelinho, Abu, Ricardo, Déia, e Marco a fazer o mesmo. Vamos lá?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A FELICIDADE PODE DEMORAR

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
François de Bitencourt

*Conforme solicitado pelo autor do texto, foi trocada a autoria de Luis Fernando Verissimo por François de Bitencourt.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Feliz 2009!

É, o ano começa cheio de esperanças e resoluções. Eu ainda não escrevi as minhas. Tenho que dizer que fiquei muito balançada com a morte da minha vó. Esse acontecimento me fez parar pra pensar no que tenho feito na vida pra deixá-la mais.... sei lá, nem sei se quero isso mesmo. As vezes eu sinto que as horas passam e eu não fiz nada... mesmo trabalhando as vezes muito mais do que deveria. Mesmo sabendo que os dias foram produtivos... mas o que tô realmente deixando marcado para aqueles que me rodeam? mmmmm, muito profundo pra um inicio de ano isso. Vou deixar meus pensamento só pra mim mesmo, não é justo encher os leitores com opiniões que muitas vezes não serão aceitas e compreendidas... sooooooooo, that's it! Que venha 2009, com suas 24 horas por dia, 7 dias por semana and so on. Enquanto isso vou pensando nas resoluções nesta sexta-feira chuvosa e manhosa, com cheiro de bolinho de chuva e panetone (que me faz voltar a sentir falta da véia, ela sabia que eu amo panetone).